Em meio a tantas outras séries sobre adolescência, pode-se dizer que o diferencial de Skins é a honestidade. Nada de atores de vinte e cinco anos interpretando colegiais nem de jovens milionários com quem a maior parte das pessoas pode apenas sonhar em se identificar, essa série retrata dois grupos de adolescentes interpretados por – pasmem! – adolescentes, que se drogam, bebem, fazem sexo e passam por todas aquelas dúvidas e inseguranças dessa fase da vida geralmente retrada de maneira tão hipócrita na televisão. A série tem quatro temporadas e após duas o elenco foi renovado: outro grupo de amigos, outras histórias, outros problemas, mas sem perder a qualidade.
Verdade seja dita, certamente a série não é perfeita, longe disso. Alguns pontos críticos devem ser ressaltados:
- Os adultos na grande maioria das vezes são completos idiotas promíscuos. Não importa se é um traficante ou um pai de família, é quase sempre bobo e/ou caricato. Como os adultos nunca são o ponto central do episódio (que sempre é mais focado em um dos personagens) isso pode ser relevado, mas que eles erraram a mão erraram.
- Ninguém se droga tanto assim. Sério, gente, eles fumam maconha como eu bebo água e em qualquer lugar. Que eu saiba a Inglaterra não é tão legalize, mas ok.
- O senso de humor britânico... Bem, na maioria das vezes ele não é... Engraçado. Não espere gargalhar então.
Superamos, vamos seguir em frente.
Como eu disse, cada episódio é focado em um personagem, como que para apresentá-lo, justificar seus atos. Os outros aparecem como apoio, mas é através da perspectiva do personagem central que nós enxergamos a história. Todos são relevantes para a trama, mas só alguns são fundamentais.
Escrito por HELENA C.
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